Ah, se Graham Bell falasse!

ATIVIDADES SUGERIDAS:
 

- Converse com a turma sobre o projeto gráfico do livro, sobre o ilustrador, sobre a técnica utilizada nas ilustrações, que foi computador.
- Em sala de aula, pergunte quem tem (ou faz uso) de celular, tablet, computador. Solicite que os alunos elaborem uma tabela com o tempo que passaram em frente às telas durante uma semana e a que se dedicaram nesse tempo (redes sociais, jogos, vídeos, pesquisas etc). Com esses dados em mãos, conversar sobre o uso exagerado das telas e a importância de estabelecer limites. O que eles poderiam ter feito com o tempo gasto sem objetivo em frente às telas? O que deixaram de fazer?
- Proponha uma pesquisa sobre o conceito de civilidade e pedir que os alunos destaquem os momentos do livro em que o conceito pode ser aplicado. Eles conhecem a expressão "o seu direito termina quando começa o do outro"? O que isso significa? Já passaram por isso em situações do cotidiano?
- Discuta se é correto o uso de celular pelo motorista enquanto está dirigindo. Por quê?
- Converse com os alunos informando que existe um Código de Trânsito Brasileiro, uma lei que protege motoristas, pedestres e passageiros. Lei n^o 9.503, de setembro de 1997.
- Cinto de segurança é obrigatório de acordo com essa lei do trânsito. Você usa? Mesmo no banco traseiro?
- Divida a turma em grupos e sugira que organizem encenações sobre a falta de comedimento e educação com relação ao uso do celular. A partir do aspecto cômico, converse sobre empatia, necessidade de separar o público do privado, individualidade e respeito ao próximo.
- Por que a autora usa o bordão "Ah, se Graham Bell falasse!"? Qual a importância dos inventores e de suas invenções para a humanidade? Aproveite para refletir com a turma o papel da pesquisa e do conhecimento científico, o interesse em aprender, a curiosidade. Proponha um trabalho em grupo sobre as principais invenções nas diversas áreas (saúde, educação, comunicações). 
- Solicite aos alunos uma pesquisa sobre Graham Bell.
- Empreenda com os alunos uma viagem ao passado. Como era viver sem celular? Aliás, como era viver sem telefone fixo? Ajude a criança a se descobrir no tempo, a compreender a distância entre ontem e hoje.
- Peça que as crianças conversem com familiares ou conhecidos mais velhos sobre os principais avanços que experimentaram nos últimos anos. Quais os prós e os contras das mudanças?
- Organize, junto com as crianças, uma exposição de telefones e celulares antigos. Disponha-os com as “épocas” de cada um.
- Brincadeiras antigas. Antes do celular, do tablet e dos games eletrônicos, de que as crianças brincavam? Falar da época em que no recreio a meninada pulava corda, jogava bola de gude, rodava bambolê. A amarelinha e os piques ainda são comuns? Eles costumam brincar de passa-anel, esconde-esconde, queimado, três marias, telefone sem fio e amarelinha?
- Se o livro for lido no início do ano letivo, organize a cápsula do tempo. Cada aluno deve escrever suas preferências atuais para depois, no final do ano, abrir a caixa e verificar as mudanças.
- Que tal convidá-los a criar, organizados em grupos, jogos de tabuleiro com papel, tesoura e tinta? Depois, converse sobre a importância da imaginação e da memória e como a tecnologia pode limitar o crescimento e o desenvolvimento de um ser cheio de potência.
- O texto do livro usa a rima como recurso literário e estilístico. A combinação de sons semelhantes entre palavras imprime sonoridade, ritmo e musicalidade. A rima é muito utilizada em textos poéticos. Falar sobre poesia e propor a criação de um texto.
 
LIVRO QUE PODE AUXILIAR SEU TRABALHO, PROFESSOR:
- COSTA, Rose. Brinca aqui, brinca acolá. Franco Editora.